segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Conclusão do Projeto ARTE E CULTURA ROMPENDO AS ESTRUTURAS

O Projeto ARTE E CULTURA ROMPENDO AS ESTRUTURAS chega ao seu encerramento. Carregando consigo, muitas reflexões, novas amizades, novas experiências e fortalecimento para manter-se na luta e na resistência por uma sociedade mais justa e igualitária, onde os preconceitos sejam enfrentados e superados, onde as pessoas sejam solidárias e colaborem com a coletividade na construção desse novo mundo. 

Cumprimos a nossa agenda e aguardamos a oportunidade de quem sabe haver uma continuidade para que possamos levar adiante este projeto, para que ele não se encerre em si mesmo, mas que dê outros frutos e abra outros caminhos. 

Lançamento do Fanzine "Gritos da Cracô" ( Dia 29 de julho de 2015 às 14:00) Durante o projeto Arte e Cultura Rompendo as Estruturas, muitas produções literárias e de artes plásticas foram criadas pelos conviventes. Tudo isso foi compilado e impresso em um fanzine que levou o nome de "Gritos da Cracô"




O passeio à Pinacoteca aconteceu dia 28/08 com os conviventes do CAPS-AD - Complexo Prates. Fomos caminhando do CAPS até a Pinacoteca. 
Os monitores da Pinacoteca estavam nos aguardando e fomos muito bem recebidos. 
Nos levaram então para uma sala e explicaram pra nós como seria aquele passeio e as regras do espaço. 
Logo a seguir, fomos visitar o acervo. 
O passeio durou uma hora e os conviventes puderam entrar em contato com diversas obras de artistas renomados. Houve uma dinâmica do monitor da Pinacoteca que nos apresentou o acervo. No final ainda todos ganharam lanchinhos e saímos todos satisfeitos.








No mesmo dia, logo depois do almoço dos conviventes fizemos um Sarau "Gritos da Cracô", com varal de poesias, literatura, música e muito bate-papo com os conviventes. 















Vamos então nos despedindo, com uma dorzinha no coração, porém mais fortificados, sabendo que ninguém está sozinho nesse mundo e podendo ter a oportunidade de mostrar a todos a cara e a luta desse povo que sobrevive às circunstâncias e à vulnerabilidade de viver nas ruas de São Paulo, e em albergues públicos. De mostrar que essas pessoas são como todos, com as mesmas dores e sofrimento. Mas invisíveis à sociedade. Posso dizer que de certa forma foi cumprido o objetivo de dar voz e vez aqueles que possuem um grito preso na garganta. 

Até a próxima! 
#ÉNóisQueTáÉNóisQueÉ!!!






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